sábado, 24 de setembro de 2011

Dizem que a gente tem o que precisa, não o que a gente quer. Tudo bem, eu não preciso de muito. Eu não quero muito, eu quero mais. Mais paz, mais saúde, mais dinheiro, mais poesia, mais verdade, mais harmonia, mais noites bem dormidas, mais noites em claro. Mais eu. Mais você. Mais sorrisos, beijos e aquela rima grudada na boca. Eu quero nós, mais nós. Grudados. Enrolados. Amarrados. Jogados no tapete da sala. Nós que não atam nem desatam. Eu quero pouco e quero mais. Quero você. Quero eu. Quero domingos de manhã. Quero cama desarrumada, lençol, café e travesseiro. Quero seu beijo. Quero seu cheiro. Quero aquele olhar que não cansa, o desejo que escorre pela boca e o minuto no segundo seguinte: nada é muito quando é demais.

Eu te amo muito. Obrigado por existir.




sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Nas malandrage de sexta-feira.....................

Hey shawty what's happenin? Girl, let's get this thang crackin. You just bend it on over and I'll get behind and you make it wind.
Jump in the line, shake your body on mine.

Cara, eu to muito mlk zica hoje..................................


Eu passei tanto glitter nessa criança............. HAUHAUHAUAHUAUAHAHAUHAUH

Por causa de que eu vim pra aula hoje? Sem aula da Tia Rosi, só esse demonho que fala fala e não respira........... Ela deve me amar muito. Principalmente porque eu estou sentado no fundo da sala, mexendo no computador e com fone de ouvido hehehehe. Um beijo pra você querida professora!
Ela é uma moça de poses delicadas, sorrisos discretos e olhar misterioso. Ela tem cara de menina mimada, um quê de esquisitice, uma sensibilidade de flor, um jeito encantado de ser, um toque de intuição e um tom de doçura. Ela reflete lilás, um brilho de estrela, uma inquietude, uma solidão de artista e um ar sensato de cientista. Ela é intensa e tem mania de sentir por completo, de amar por completo e de ser por completo. Dentro dela tem um coração bobo, que é sempre capaz de amar e de acreditar outra vez. Ela tem aquele gosto doce de menina romântica e aquele gosto ácido de mulher moderna.

That's my girl.



Até parece a minha namorada falando:
"Não vejo a hora do Sertanejo Universitário se formar e ir estagiar fora do país".
Foi muito lindo te ver pela primeira vez e pensar, sem palavras: eu quero. (CFA)

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

I'll stand by you.

Take whatever you have to take. You know I love you. And come however you have to come. And get it out, and get it out to take it out on me. And take it out on me. I give it you all. Yes I would give you all.
Cause I need your sway and I need your soul cause you're always soulfull.
And I need your heart cause you're always in the right places.


terça-feira, 20 de setembro de 2011

hoje eu vim pra aula só pra baixar filme e um cd do john mayer porque cara, essa enxaqueca tá acabando comigo =(
enxaqueca pra que te quiero?

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Whatever tomorrow brings I'll be there with open arms and open eyes.

sábado, 17 de setembro de 2011

HAUHAUHAUHAUHAUHAAUHAUHAUAHUAH 2

HAUHAUHAUHAUHAUHAAUHAUHAUAHUAH

Apologia de Sócrates - Primeira Parte

XIX.



Ora, julgais que eu teria vivido tantos anos, se me tivesse aplicado aos negócios públicos, e procedendo como homem de bem, tivesse defendido as coisas justas, e, como deve ser, tivesse dado a isso maior importância? Muito longe disso, cidadãos atenienses; na verdade, também nenhum outro se teria salvo! Eu, porém, durante toda a minha vida, se fiz alguma coisa, em público ou em particular, vos apareço sempre o mesmo, não tendo jamais concedido coisa alguma contra a justiça nem aos outros nem a algum daqueles que meus caluniadores
chamam de meus discípulos.

Mas nunca fui mestre de ninguém: de, pois, alguém mostrou desejoso da minha presença quando eu falava, e acudiam à minha procura jovens e velhos, nunca me recusei a ninguém. Nunca, ao menos, falei de dinheiro; mas igualmente me presto a me interrogar os ricos e os pobres, quando alguém, respondendo, quer ouvir o que digo. e se algum deles se torna melhor, ou não se torna não posso ser responsável, pois que não prometi, nem dei, nesse sentido, nenhum ensinamento. E, se alguém afirmar que aprendeu ou ouviu de mim, em
particular, qualquer coisa de diverso do que disse a todos os outros, sabei bem que não diz a verdade.

XX.


Entretanto, como pode acontecer que alguns se comprazam em passar muito tempo comigo? Já ouvistes, cidadãos atenienses, eu já vos disse toda a verdade: é porque tomam gosto em ouvir examinar aqueles que
acreditam ser sábio e não o são; não é de fato coisa desagradável. E, como disse, foi o deus que me ordenou a fazê-lo, com oráculos, com sonhos, e com outros meios, pelos quais algumas vezes a divina a vontade ordena a um homem que faça o que quer que seja.

Tudo isso, cidadãos atenienses, é verdade e fácil de provar. Com efeito, suponhamos que, entre os jovens, há alguns que estou corrompendo e outros que já corrompi: seria aparentemente inevitável que alguns
destes, quando tiveram mais idade, compreendessem que eu lhes tinha alguma vez aconselhado uma ação má - e hoje deveriam estar aqui para me acusar e vingar-se de mim. Suponhamos ainda, que eles não teriam
querido vir pessoalmente: mesmo assim, alguns de seus parentes, pais, irmãos ou pessoas de família, se algum dia receberam danos de minha parte, agora deveriam recordar e tirar vingança. (...) Mas vós, ó juízes, sois de parecer contrário, achareis que todos estão prontos a me ajudar; mas incorruptíveis homens já de idade avançada, parentes daqueles, que razão teriam para me ajudar senão aquela, reta e justa, convencidos de que Meleto mente e que eu digo a verdade?

XXI.


Assim seja, ó cidadãos: é mais ou menos isso que eu poderei dizer em minha defesa ou qualquer coisa semelhante. Provavelmente, porém, algum de vós poderá ficar encolerizado, recordando-se de si mesmo.
Se sustentou uma contenda embora em menor proporções do que essa minha, pediu e suplicou aos juízes, com muitas lágrimas, trazendo aqui os filhos, e muitos outros parentes e amigos, a fim de mover a piedade ao seu favor. Eu não farei certamente nada disso, embora vá ao encontro, como se pode acreditar, do extremo perigo. É possível que qualquer um, considerando isso, pudesse irritar-se contra mim, e, encolerizado por isso mesmo, desse o voto com ira. Se, de fato, algum de vós está em está em tal estado de alma, a mim me parece que poderei dizer-lhe o seguinte: Também eu, meu caro, tenho uma família, e bem posso, como em Homero, dizer que não nasci: "de um carvalho nem de um rochedo", pois eu também tenho parentes e
filhinhos, ó cidadãos atenienses: três, um já jovenzinho e duas meninas; mas contudo, não farei vir aqui nenhum deles para vos rogar a minha absolvição.

Porque razão não farei nada disso? Não é por soberbia, ó atenienses, nem por desprezo que eu tenha por vós, mas que eu seja corajoso ao menos defronte a morte, isto é outra coisa. Tratando-se de honra, não
me parece belo, nem para mim nem para vós, pata toda cidade, que eu faça tal, na idade em que estou, e com este nome de sábio que me dão, seja ele merecido ou não. O fato é que me foi criada a fama de ser este Sócrates em quem há alguma coisa pela qual se tona superior à maioria dos homens. Ora, se aqueles que entre nós, tem a reputação de ser superiores aos demais, pela sabedoria, pela coragem, ou por qualquer
outro mérito procedessem de tal modo, seria bem feito.

Freqüentemente já notei essa atitude, quando são elas julgadas, em pessoas que, malgrado a reputação de homens de valor que tem, se entregam a extraordinárias manifestações, inspiradas pela idéia de que
será coisa terrível ter de morrer: como se, no caso em que vós não o mandásseis à morte, devessem eles ser imortais. São esses homens que, a meu ver, cobrem a cidade de vergonha, e que poderiam suscitar entre
os estrangeiros a convicção de aqueles que os próprios atenienses escolheram, de preferência, para serem os seus magistrados e para as demais dignidades, não se diferenciem das mulheres!
É um procedimento, atenienses, que não deverá ser o vosso, quando possuirdes reputação em qualquer gênero de valor que seja; e que não deveis permitir seja o meu, caso eu tenha alguma reputação, pois o que
deveis fazer é justamente que se compreenda isto: que aquele que se apresenta no tribunal representando estes dramas lamentáveis será mais certamente condenado por vós do que o que permanece tranqüilo.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

"Se não for hoje, um dia será. Algumas coisas, por mais impossíveis e malucas que pareçam, a gente sabe, bem no fundo, que foram feitas pra um dia dar certo."



essa professora não sabe o que é respirar, por deus do céu!!!!
meu deus, que jeito que vévi com essa saudade/vontade absurda da minha namorada?
eu nunca arranjo uma namorada gata dessas e quando arranjo não posso usufruir disso? por favor né, deusão :(
Eu só queria poder passar o final de semana na casa da minha namorada gordinha :(

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Be like that.

"and all she wants is just a little piece of this dream, is that too mucho to ask?
 with a safe home, and a warm bed, on a quiet little street.
 all she wants is just that something to hold on to, that's all she needs."




and I need her. I need you. and I love you. With all my heart.

Eu sou o melhor do melhor do mundo em não colocar as lentes de contato e esquecer os óculos em casa. Tô bem bonito com esse óculos da Bruna agora.....................................................

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Apologia de Sócrates - Primeira Parte

XVI.

Pois que, ó cidadãos, o temer a morte não é outra coisa que parecer ter sabedoria, não tendo. É de fato parecer saber o que não se sabe. Ninguém sabe, na verdade, se por acaso a morte não é o maior de todos

os bens para o homem, e entretanto todos a temem, como se soubessem, com certeza, que é o maior dos males.  E o que é senão ignorância, de todas a mais reprovável, acreditar saber aquilo que não se sabe? Eu, por mim, ó cidadãos, talvez nisso seja diferente da maior parte dos homens, eu diria isto: não sabendo bastante das coisas do Hades, delas não fugirei. Mas fazer injustiça, desobedecer a quem é melhor e sabe mais do que nós, seja deus, seja homem. isso é que é mal e vergonha. Não temerei nem fugirei das coisas que não sei se, por acaso, são boas ou más.

(...) Por toda parte eu vou persuadindo a todos, jovens e velhos, a não se preocuparem exclusivamente, e nem tão ardentemente, com o corpo e com as riquezas, como devem preocupar-se com a alma, para que ela
seja quanto possível melhor, e vou dizendo que a virtude não nasce da riqueza, mas da virtude vem, aos homens, as riquezas e todos os outros bens, tanto públicos como privados.

Se, falando assim, eu corrompo os jovens, tais raciocínios são prejudiciais; mas se alguém disser que digo outras coisas que não essas, não diz a verdade. Por isso vos direi, cidadãos atenienses, que secundado Anito ou não, absolvendo-me ou não, não farei outra coisa, nem que tenha de morrer muitas vezes.

XVII.


Não façais rumor, cidadãos atenienses, mas perseverai no que vos estou dizendo, isto é, não vocifereis pelas coisas que vos digo, mas ouvi-me; pois escutando-me, penso que tirareis proveito. Aqui estou para vos dizer algumas outras coisas, e talvez, por isso, levantareis a voz, mas não o deveis fazer. Sabei-o bem: se me
condenais a morrer, a mim que sou tal como eu digo, não causareis maior dano a mim que vós mesmos. E, de fato, nem Meleto, nem Anito me poderiam fazer mal em coisa em alguma: isso jamais seria possível,
pois que não pode acontecer que um homem melhor receba dano de um pior. É possível que me mandem matar, ou me exilem, ou me tolham os direitos civis; mas provavelmente, eles ou quaisquer outros
reputam tais coisas como grandes males, ao passo que eu não considero assim, e, ao contrário considero muito maior mal fazer o que agora eles estão fazendo, procurando matar injustamente um homem.

Ora, pois, cidadãos atenienses, estou bem longe de me defender por amor a mim mesmo, como alguém poderia supor, mas por amor a vós, para que, condenando-me, não tenhais de cometer o erro de repelir o
dom de mim que vos fez o deus. Pois que, se me mandares matar, não encontrareis facilmente outro igual, que (pode parecer ridículo dizê-lo) tenha sido adaptado pelo deus à cidade, do mesmo modo com a um
cavalo grande e de pura raça, mas um pouco lerdo pela sua gordura, é aplicada a necessária esporada para sacudi-lo. assim  justamente me parece que o deus me aplicou à cidade, de maneira que, despertando
cada um de vós e persuadindo-vos e desaprovando-vos, não deixo de vos esporar os flancos, por toda a parte, durante todo o dia.

(...) Se, em verdade, disto eu obtivesse qualquer coisa e recebesse compensação de tais advertências, teria uma razão. Mas agora vós mesmos vedes que os acusadores, tendo acusado a mim, com tanta imprudência, de tantas outras coisas, não foram capazes de apresentar uma testemunha de que eu tenha contratado ou pedido alguma recompensa. Pois bem; apresento um testemunho suficiente do que digo: a minha pobreza.

that's her.

E lá vou eu, nas minhas tentativas, às vezes meio cegas, às vezes meio burras, tentar acertar os passos.

Pela primeira vez no ano eu estou prestando atenção na aula de Dto. Civil................................
Minha gordinha ficaria orgulhosa se me visse agora HAUHAAUHAUHAUHAUH

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Aí eu entro no meu dilema:
- quero que a semana demore pra passar para que eu tenha tempo de escrever o tcc?; ou
- quero que a semana passe voando para que eu possa passar o final de semana com a minha namorada? Sendo esta a única coisa que me acalma, que não me desespera, que faz com que eu não surte de vez. Daí agora eu paro e penso: e se não houvesse ela? Como seria passar por isso?
De verdade? Acho que eu não passaria.

Depressão ponto

Como se já não bastasse esse TCC do caralho, agora é esse monte de gente nada a ver passando na OAB? Nem to me sentindo mil vezes mais pressionado não. Tá fácil, tá bom, tá ótimo. Nem vou falar mais nada não, o meu desespero já fala por si só.


E como diz minha amiga Stephanie "Deus dá bolacha pra quem não tem dente".

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

http://www.youtube.com/watch?v=AEPvSo8bE2I&feature=player_embedded


HUAHUAHAHAUHAUAHAHUAHAUHUAHAUAHUAHUHAUAH

Segunda-Feira do Diabo

A arte de acordar querendo me matar todos os dias de faculdade só eu domino com tanta perfeição. Acaba cas paia, cas perna, cos pequi de Goiás, acaba com tudo. Ainda mais quando se tem que entregar o relatório do TCC no dia 19 e quando se tem que apresentar um trabalho hoje que eu não sei porra niuma.

Stephanie diz: começa a fazer esse tcc logo, menino
Rodolfo diz: já comecei.............................................................................................

Brigado, deusão!

domingo, 11 de setembro de 2011

The importance of being idle.

My girlfriend told me to get a life. She said "boy, you're lazy".


Será que é minha música??????????????

um domingo

com uma Corona gelada e sem crocs. Te amo, goRRRdinha!

sábado, 10 de setembro de 2011

So,

Don't go away. Say what you say, but say that you'll stay forever and a day in the time of my life 'cause I need more time. Yes, I need more time just to make things right.

Aos 40' do segundo tempo:

Uma expulsão pela Polícia Militar. E o jeito foi levar o brahmóvel pra praça né?


"middle finger to the law"

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Welcome ladies and gentlemen to the 8th wonder of the world.
The flow o' the century... always timeless... HOVE!
Thank you for comin' out tonight. You could'a been anywhere in the world, but you're here with us. We aprecciate that!



Novamente, para minha querida namorada.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Breathe.

Cause you can't jump the track. We're like cars on a cabe and life's like an hourglass glued to the table. No one can find the rewind button, girl. So cradle your head in your hands and breathe. Just breathe.

Breathe.

Just breathe.

Apologia de Sócrates - Primeira Parte

IX.


Ora, dessa investigação, cidadãos atenienses, me vieram muitas inimizades e tão odiosas e graves que delas se derivaram outras tantas calúnias e me foi atribuída a qualidade de sábio; pois que, a cada instante, os presentes acreditam que eu seja sábio naquilo que refuto os outros.
 Do contrário, ó cidadãos, o deus é que poderia ser sábio de verdade, ao dizer, no oráculo, que a sabedoria humana é de pouco ou nenhum preço; e parece que não tenha querido dizer isso de Sócrates, mas que se tenha servido do meu nome, tomando-me por exemplo, como se dissesse: Aqueles dentre vós, ó homens, são sapientíssimos os que, como Sócrates, tenham reconhecido que em realidade não tem nenhum mérito quanto à sabedoria.

(...) Além disso, os jovens ociosos, os filhos dos ricos, seguindo-me espontaneamente, gostam de ouvir-me examinar os homens, e muitas vezes me imitam, por sua própria conta, e empreendem examinar os outros; e então, encontram grande quantidade daqueles que acreditam saber alguma coisa, mas, pouco ou nada sabem. Daí, aqueles que são examinados por eles encolerizam-se comigo assim como com eles, e dizem que há um tal Sócrates, perfidíssimo, que corrompe os jovens. E quando alguém os pergunta o que é que ele faz e ensina, não tem nada o que dizer, pois ignoram. Para não parecerem embaraçados, dizem aquela acusação comum, a qual é movida a todos os filósofos: que ensina as coisas celestes e terrenas, a não acreditar nos deuses, e a tornar mais forte a razão mais débil. Sim, porque não querem, ao meu ver, dizer a verdade, isto é, que descobriram a presunção de seu saber, quando não sabem nada. Assim, penso, sendo eles ambiciosos e resolutos e em grande número, e falando de mim concordemente e persuasivamente, vos encheram os ouvidos caluniando-me de há muito tempo e com persistência. (...) De modo que, como eu dizia no princípio, ficaria maravilhado se conseguisse, em tão breve tempo, tirar do vosso ânimo a força dessa calúnia, tornada tão grande. Eis a verdade, cidadãos atenienses, e eu falo sem esconder nem dissimular nada de grande ou de pequeno. Saibam, quantos o queiram, que por isso sou odiado; er que digo a verdade, e que tal é a calúnia contra mim e tais são as causas. E tanto agora como mais tarde ou em qualquer tempo, podereis considerar
essas coisas: são como digo.

X.


É suficiente, pois. esta minha defesa diante de vós, contra a acusação movida a mim pelos primeiros acusadores. Agora procurarei defender-me de Meleto, homem de bem e amante da pátria, como dizem, e um dos últimos acusadores. Voltemos, portanto, ao ato de acusação, jurado por ele, como por outros acusadores. É mais ou menos assim: -Sócrates  - diz a acusação - comete crime corrompendo os jovens e
não considerando como deuses os deuses que a cidade considera, porém outras divindades novas.- Esta é a acusação. Examinemo-la agora, em todos os seus vários pontos. Diz, primeiro, que cometo crime, corrompendo jovens. Ao contrário, eu digo, cidadãos atenienses, Meleto é quem comete crime, porque brinca com as coisas graves. Conduzindo com facilidade os homens ao tribunal, aparentando ter cuidado e interesse por coisas em que de fato nunca pensou. Procurarei mostrar-vos que é bem assim.

XIII.


Porque este homem, cidadãos atenienses, me parece a própria arrogância e imprudência, e certamente escreveu essa acusação por medo, intemperança e leviandade juvenil. De fato ele, para mim, se assemelha a alguém que proponha um enigma e diga, interrogando-se a si mesmo: Perceberá Sócrates, o sábio, que eu estou zombando dele e me contradigo, ou conseguirei enganá-lo e aos outros que me ouvem? E, ao contrário, me parece que, no ato da acusação, se contradiz de propósito, como se dissesse: Sócrates comete crime, não acreditando nos deuses, mas acreditando nos deuses. E isso, na verdade é fazer zombaria.

XV.


Em realidade, cidadãos atenienses, para demonstrar que não sou réu, segundo a acusação de Meleto, não me parece ser necessária longa defesa, mas isso basta. Aquilo, pois, que eu dizia no princípio, que há muito ódio contra mim, e muito acumulado, bem sabeis que é verdade. E isso é o que me vai perder, se eu me perder ... e não Meleto, ou Anito, mas, a calúnia e a insídia do povo: pela mesma razão se perderam muitos outros homens virtuosos, e outros ainda, creio, serão perdidos; não há perigo que a série se feche comigo.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Apologia de Sócrates - Primeira Parte

I.

O que vós, cidadãos atenienses, haveis sentido, com o manejo dos meus acusadores, não sei; certo é que eu, devido a eles, quase me esquecia de mim mesmo, tão persuasivamente falavam. Contudo, não disseram, eu o afirmo, nada de verdadeiro. Mas, entre as muitas mentiras que divulgaram, uma, acima de todas, eu admiro: aquela pela qual disseram que deveis ter cuidado para não serdes enganados por mim, como homem hábil no falar.
Mas, então, não se envergonham disto, de que logo seriam desmentidos por mim, com fatos, quando eu me apresentasse diante de vós, de nenhum modo hábil orador? Essa me parece a sua maior imprudência, se, todavia, não denominam "hábil no falar" aquele que diz a verdade. Porque, se dizem exatamente isso, poderei confessar que sou orador, não porém à sua maneira.

(...) assim também agora vos peço uma coisa que me parece justa: permiti-me, em primeiro lugar, o meu modo de falar - e poderá ser pior ou mesmo melhor - depois, considerai o seguinte, e só prestai atenção

a isso: se o que digo é justo ou não: essa, de fato, é a virtude do juiz, do orador - dizer a verdade.

II.

É justo, pois, cidadão atenienses, que em primeiro lugar, eu me defenda das primeiras e falsas acusações que me foram apresentadas, e dos primeiros acusadores; depois, me defenderei das últimas e dos últimos. (...) Mais temíveis porém são os primeiros, ó cidadãos, os quais tomando a maior parte de vós, desde crianças, vos persuadiam e me acusavam falsamente, dizendo-vos que há um tal Sócrates, homem douto, especulador das cosias celestes e investigador das subterrâneas e que torna mais forte a razão mais fraca. (...)

Por isso, quantos, por inveja ou calúnia, vos persuadiam, e os que, convencidos, procuravam persuadir os outros, são todos, por assim dizer, inabordáveis; porque não é possível fazê-los comparecer aqui, nem refutar nenhum deles, mas devo eu mesmo me defender, quase combatendo com sombras e destruir, sem que ninguém responda.
Admiti, também vós, como eu digo, que os meus acusadores são de duas espécies, uns, que me acusaram recentemente, outros, há muito dos quais estou falando e convinde que devo me defender primeiramente destes, porque também vós os ouviste acusar-me em primeiro lugar e durante muito mais tempo que os últimos. Ora bem, cidadãos atenienses, devo defender-me e empreender remover de vossa mente, em tão breve hora, a má opinião acolhida por vós durante muito tempo. Certo eu desejaria consegui-lo, e seria o melhor, para vós e para mim, se, defendendo-me, obtivesse algum proveito; mas vejo a coisa difícil,

e bem percebo por quê. De resto, seja como deus quiser: agora é preciso obedecer à lei e me defender.

III.


Ora bem, que diziam os caluniadores ao caluniar-me? É necessário ler a ata da acusação jurada por esses tais acusadores:  - Sócrates comete crime e perde a sua obra, investigando as coisas terrenas e as celestes, e tornando mais forte a razão mais débil, e ensinando isso aos outros. (...)

E não digo isso por desprezar tal ciência, se é que há sapiência nela, mas o fato é, cidadão atenienses, que, de maneira alguma, me ocupo de semelhantes coisas. E apresento testemunhas: vós mesmos, e peço vos informei reciprocamente, mutuamente vos interrogueis, quantos de vós me ouviram discursar algum dia; e muitos dentre vós são desses. Perguntai-vos uns aos outros se qualquer de vós jamais me ouviu orar, muito ou pouco, em torno de tais assuntos, e então reconhecereis que tais são. do mesmo modo, as outras mentiras que dizem de mim.

V.


Algum de vós, aqui, poderia talvez se opor a mim: - Mas Sócrates, que é que fazes? De onde nasceram tais calunias? Se não tivesses te ocupado em coisa alguma diversa das coisas que fazem os outros, na verdade não terias ganho tal fama e não teriam nascido acusações. Dizes, pois, o que é isso, a fim de que não julguem a esmo.

Quem diz assim, parece-me que fala justamente, e eu procurarei demonstrar-vos que jamais foi essa a causa produtora de tal fama e de tal calúnia. Ouvi-me. Talvez possa parecer a algum de vós que eu esteja gracejando; entretanto, sabei-o bem, eu vos direi toda a verdade. Porque eu, cidadãos atenienses, se conquistei esse nome, foi por alguma sabedoria. Que sabedoria é essa? Aquela que é, talvez propriamente, a sabedoria humana. É, em realidade, arriscado ser sábio nela: mas aqueles de quem falávamos ainda há pouco seriam sábios de uma sabedoria mais que humana, ou não sei que dizer, porque certo não a conheço. Não façais rumor, cidadãos atenienses, não fiqueis contra mim, ainda que vos pareça que eu diga qualquer coisa absurda: (...)

Querida namorada.

Venho por meio deste blog lhe dizer o seguinte: você é a minha vida.


Eu te amo.
(...) Aliás, lamentáveis escritores que só presenciaram as histórias de amor mais banais. Quanto drama, quantos suicídios, uma demanda sem necessidade de sofrimentos e corações partidos. Enquanto nós, nós reinventamos o amor.

Nosso amor é do tipo que corre contra o tempo, contra a distância. Uma saudade sem medidas, tão imensa quanto a vontade de se fazer corpo presente. Não importa quando, nem onde e nem como: somente que fiquemos juntos e que o resto seja resto.

(...) Pode ser em qualquer lugar, ou lugar algum. Mas que exista um eu e você...









terça-feira, 6 de setembro de 2011

Tenho trabalhado tanto, mas penso sempre em você. Mais de tardezinha que de manhã, mais naqueles dias que parecem poeira assentada aos poucos, e com mais força enquanto a noite avança. Não são pensamentos escuros, embora noturnos. Tão transparentes que até parecem de vidro, vidro tão fino que, quando penso mais forte, parece que vai ficar assim clack! e quebrar em cacos, o pensamento que penso de você. Se não dormisse cedo nem estivesse quase sempre cansado, acho que esses pensamentos quase doeriam e fariam clack! de madrugada e eu me veria catando cacos de vidro entre os lençóis. Brilham, na palma da minha mão. Num deles, tem uma borboleta de asa rasgada. Noutro, um barco confundido com a linha do horizonte, onde também tem uma ilha. Não, não: acho que a ilha mora num caquinho só dela. Noutro, um punhal de jade. Coisas assim, algumas ferem, mesmo essas são sempre bonitas. Parecem filme, livro, quadro. Não doem porque não ameaçam. Nada que eu penso de você ameaça. Durmo cedo, nunca quebra.

Daí penso coisas bobas quando, sentado na janela do ônibus, depois de trabalhar o dia inteiro, encosto a cabeça na vidraça, deixo a paisagem correr, e penso demais em você. Quando não encontro lugar para sentar, o que é mais frequente, e me deixava irritado, agora não, descobri um jeito engraçado de, mesmo assim, continuar pensando em você. Me seguro naquela barra de ferro, olho através das janelas que, nessa posição, só deixam ver metade do corpo das pessoas pelas calçadas, e procuro nos pés delas aqueles que poderiam ser os seus. (A teus pés, lembro.) E fico tão embalado que chego a me curvar, certo que são mesmo os seus pés parados em alguma parada, alguma esquina. Nunca vejo você - seria, seriam?

Boas e bobas, são as coisas todas que penso quando penso em você. Assim: de repente ao dobrar uma esquina dou de cara com você que me prega um susto de mentirinha como aqueles que as crianças pregam uma nas outras. Finjo que me assusto, você me abraça e vamos tomar um sorvete, suco de abacaxi com hortelã ou comer salada de frutas em qualquer lugar. Assim: estou pensando em você e o telefone toca e corta meu pensamento e do outro lado do fio você me diz: estou pensando tanto em você. Digo eu também, mas não sei o que falamos em seguida porque ficamos meio encabulados, a gente tem muito poder de parecer ridículos melosos piegas românticos pueris banais. Mas no que eu penso, penso também que somos mesmo meio tudo isso, não tem jeito (...)

Tenho trabalhado tanto, por isso mesmo talvez ando pensando assim em você. Brotam espaços azuis quando penso. No meu pensamento, você nunca me critica por eu ser um pouco tolo, meio melodramático, e penso então tule nuvem castelo seda perfume brisa turquesa vime. E deito a cabeça no seu colo ou você deita a cabeça no meu, tanto faz, e ficamos tanto tempo assim que a terra treme e vulcões explodem e pestes se alastram e nós nem percebemos, no umbigo do universo. Você toca na minha mão, eu toco na sua.

Suspiro tanto quando penso em você, chorar só choro às vezes, e é tão frequente. Caminho mais devagar, certo que na próxima esquina, quem sabe. Não tenho tido muito tempo ultimamente mas penso tanto em você que na hora de dormir vez em quando até sorrio e fico passando a ponta do meu dedo no lóbulo da sua orelha e repito repito em voz baixa te amo tanto dorme com os anjos. Mas depois sou eu quem dorme e sonha, sonho com os anjos. Nuvens, espaços azuis, pérolas no fundo do mar. Clack! como se fosse verdade, um beijo.




Aos meus cinco sábados dessa semana.

Tão Longe.

Quando vi teus olhos eu então acreditei. Eu pude entender tudo que você quis me dizer. Fui tão longe.
Você juntou as nossas vidas transformando em uma só. E por alguns segundos eu pude viver num mundo bem melhor. Fui tão longe.

Quero perder meu tempo com você.

Imaginei loucuras a respeito de nós dois. Pude viver o antes, o agora e o depois. Fui tão longe.
Eu acordei pra vida quando olhei pra você. E dentro de seus olhos foi lá onde me encontrei. Fui tão longe.

Quero perder meu tempo com você.





segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Voragem.


(...) Poder não, não quero poder nenhum, queria saber. Saber não, não quero saber nada, queria conseguir. Conseguir também não - sem esforço, é como eu queria. Queria sentir, tão dentro, tão fundo que quando ela, a palavra, viesse à tona, desviaria da razão e evitaria o intelecto para corromper o ar com seu som perverso. (...)


-


(...) Era isso - aquela outra vida, inesperadamente misturada à minha, olhando a minha opaca vida com os mesmos olhos atentos com que eu a olhava: uma pequena epifania. Em seguida vieram o tempo, a distância, a poeira soprando. Mas eu trouxe de lá a memória de qualquer coisa macia que tem me alimentado nestes dias seguintes de ausência e fome. Sobretudo à noite, aos domingos. (...)





(...) Vou te pedir que fique. Mesmo que o futuro seja de incertezas, mesmo que não haja nada duradouro prescrito pra gente. Esse é um pedido egoísta, porque na verdade eu sei que se nada der realmente certo, vou ficar sem chão. Mas por outro lado, posso te fazer feliz também. É um risco. Eu pulo, se você me der a mão.


Que seja infinito enquanto dure. Que dure eternamente.





domingo, 4 de setembro de 2011

That would be the best therapy for me.


Modos de Amar.


Uma das frases que estamos acostumados a ouvir é: 'Eu amo a meu modo'. É claro que isso é dito em consequência das queixas e insatisfações do companheiro, que se sente pouco atendido em suas pretensões de carinho e atenção. Será mesmo que existem vários modos de amar? Ou será que a hipótese é usada, de má-fé, para encobrir a falta da capacidade de amar?

Há pessoas que gostam - e necessitam - de relações afetivas próximas e intensas, ao passo que outras preferem relações mais frouxas. Quando duas pessoas com expectativas amorosas diferentes se unem, é claro que aquela que espera um relacionamento mais intenso fica insatisfeita, mesmo quando o parceiro se dedica a ela da forma mais leal e honesta. Acho que talvez seja mais adequado pensar em diferentes graus de intensidade amorosa em vez de pensar em diferentes formas de amar.

Sim, porque esta última forma de raciocinar abre as portas para muitos tipos de comportamento claramente egoístas, em que se podem usar palavras de natureza amorosa sem que elas venham acompanhadas de comportamentos compatíveis. Dizer 'eu te amo' não custa nenhum tipo de esforço ou sacrifício. Se expressões desse tipo não vêm acompanhadas de atitudes próprias desta emoção, elas são pura demagogia.

Funciona mais ou menos assim: o demagogo diz que ama a seu modo e que isto não significa ter atitudes de dedicação e agrado ao seu par. Por outro lado, ele espera do parceiro a renúncia e a generosidade próprias do modo de amar do outro. O processo envolve, pois, dois pesos e duas medidas, uma vez que as pessoas que amam a seu modo nunca se relacionam intimamente com outras pessoas que amam do mesmo modo que elas, preferindo pessoas que amam de um modo mais convencional.

Temos todas as razões do mundo para desconfiar das palavras, especialmente daquelas que não vêm acompanhadas de atitudes coerentes com elas. Acho melhor encontrarmos uma só forma de descrever o amor e definitivamente só considerarmos como capazes de amar aqueles que se comportam de acordo com o descrito. Ou seja, penso que a melhor forma de conceituar o amor seja considerar que aquele que ama se sente muito bem em agradar e paparicar a pessoa amada.

Uns farão sacrifícios maiores para isso do que outros, mas todos aqueles que amam de verdade sentem-se felizes interiormente quando são capazes de proporcionar alegria e felicidade ao amado. Amar é, então, gostar de agradar a pessoa amada, ficar feliz com sua felicidade, querer ver a pessoa prosperar. É fazer todo o possível para que estas coisas se realizem.

Agradar a pessoa amada significa fazer as coisas que a deixam satisfeitas e, principalmente, que a fazem sentir-se amada. E o que agrada a outra pessoa não é obrigatoriamente o que nós achamos que vai agradar. É importante observar quem se ama, conhecer seus gostos e vontades. não tem cabimento um homem dar uma jóia de presente a mulher que não gosta de jóias! Às vezes vale mais uma flor do que um anel de brilhantes.

Quando não existe esse tipo de troca num relacionamento, penso que não deveríamos usar a palavra amor para descrever o elo que une duas pessoas. Não é raro que um dos indivíduos seja do tipo que sempre gosta de paparicar o parceiro, ao passo que o outro é displicente, só gosta de receber agrados, 'ama a seu modo'. Nesse caso, o que agrada ama, mas não está sendo amado, está sendo explorado. É co-autor de uma história de amor unilateral.

Não posso esconder as reservas que tenho em relação a esses tipos de relacionamento. Eles não fazem parte das verdadeiras histórias de amor, que são sempre trocas ricas e gratificantes para ambos os envolvidos. As verdadeiras histórias de amor acontecem quando duas pessoas amam do mesmo modo, e o sentimento provoca sempre uma enorme vontade de cuidar do amado.

15 anos todos os anos por favor, Unicred,


Que jeito que vévi com uma festa dessas? Não vou nem tentar escrever bonito hoje, porque, olha, ontem superou todas as expectativas e eu preciso dizer: QUE FESTA CARALHOOOOO! HAUHAUAHUAH
O Unicred, você podia fazer uma festa assim duas vezes por ano né?
(acabei de constatar que a tecla backspace do meu computador está com problemas. deve ter sido da hora que eu cheguei no hotel bêbado e tentei ligar o notebruiq) Mas continuando..
Agora que passou, estou com depressão pós-festa. E QUE FESTA!
Vamos começar pela mais importante pessoa. Minha digníssima mãe. Entrar naquele salão e ver você ali na entrada recepcionando os convidados, acabou comigo. A mais bonita dentre todas, dando um show em todas as outras mais novas, sambando na face de todas as outras. Toda arrumada, toda fina, toda linda, toda minha. Você é muito minha, mãe. Mas se possível, dá próxima vez em que a senhora me fizer, me dê seus olhos verdes, certo?
A mesa. Os amigos. De sempre. Amigos dos meus pais, mas que sinto como se fossem meus. Amigos que me adotaram como um filho, com os quais eu sei que sempre poderei contar e me divertir. Afinal, estar em uma festa e dançar na rodinha dos seus pais e dos amigos de seus pais, não é pra qualquer um.
Eu nem acredito que foi uma noite inteira sem brigas. (Com exceção da namorada, que mais tarde tecerei comentários.)
Mas bicho, que comida boa hein? Frios, jantar, sobremesa ou pastel da larica? Por deus, se eu tivesse dinheiro eu contratava esse buffet pra fazer os almoços e jantas todas as noites aqui na minha casa.
Bebida? Não me recordo. Não me recordo do que ela fez comigo HAUAHUHAAH Porque chegar no hotel, dormir e só lembrar das lentes de contato no outro dia é para poucos. Chegar no hotel e dançar com a moça da limpeza na madrugada é para poucos. Ah, tirar a garçonete da festa pra dançar também é para poucos.
Bacana foi minha mãe dirigindo na volta e eu e o meu pai no banco de trás como um táxi. Bacana foi eu tentando abrir um Civic preto quando o nosso é chumbo, hehehehe.
Antes que eu me esqueça, os amigos da faculdade. Esses deselegantes que eu tenho que encontrar até em Toledo em uma festa chique................ Não adianta. Universitários serão sempre universitários. E por falar nisso, "Amor, eu dei voltinha do amor ontem mas sem dar voltinha do amor. Viu como eu te amo?"
Como uma pessoa vai em uma festa dessas e fica trocando sms praticamente a noite inteira? Eu sei. Essa pessoa está absurdamente apaixonada.
Depois de brigar, de fazer as pazes, de brigar de novo, tudo terminou bem. Falar no telefone, aliás, não falar né? Porque era meio complicado ouvir a voz dela quando aquele infeliz daquele cantor não parava de gritar "it's raining men". Mas já bastou, já salvou a minha noite, já salvou o meu dia. Só a saudade que ainda resta aqui dentro. Saudade essa que nunca deixarei de ter.
A festa de ontem poderia se chamar "Nos embalos de sábado à noite".
A festa de ontem poderia ter todos os anos.
A festa de ontem foi aquilo que eu chamo de épica. Sem mais.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

To rise.


Não sei bem como começar isso. Não sei como vai ser. Não sei quanto eu vou escrever. Não sei quanto não vou escrever. Não sei quando eu vou escrever. Pra falar a verdade, nem sei escrever.
Como ser talvez seja a pergunta correta. O que estou fazendo aqui, nesse momento, é sendo. O quê, eu não sei.
E esse sou eu em mais uma de minhas crises existenciais. Porque sim, eu tenho muitas dessas.
Então eu deixo como está. Eu deixo para o amanhã, para o depois, porque é sempre ele que me traz as respostas, embora não todas.